“O Projeto é o Rascunho do amanha”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Esparta


A Cidade de Esparta

 

     Esparta, localizada na península do Peloponeso, foi fundada pelos dórios, que conseguiram dominar os aqueus e apossaram-se de suas terras.
    Os espartanos obedeciam a uma rigorosa disciplinar militar, pois sua cultura era baseada na manutenção do poder pelas armas.
     A sociedade espartana dividia-se em:
    Esparciatas (ou espartanos): descendentes dos dórios, possuíam direitos políticos;
   Periecos: viviam na periferia da cidade. Descendentes dos aqueus, dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram livres, porém sem direitos políticos;
    Hilotas: compunham a maior parte da população, descendiam dos povos conquistados, principalmente dos messênios, eram escravos do Estado e cultivavam as terras dos espartanos.
    A sociedade espartana era predominantemente guerreira. As razões se devem à necessidade de defesa de uma região fértil, numa península de solo árido, e as constantes ameaças dos escravos, que poderiam revoltar-se contra os espartanos.
    De acordo com a tradição, o número de hilotas deveria ser cerca de seis vezes maior que o de espartanos. Quando essa proporção aumentava, os jovens espartanos promoviam a cripta, que consistia em invadir aldeias durante uma madrugada e matar o maior número de hilotas possível, sendo esta uma prova de coragem para os jovens tornarem-se cidadãos.
   O governo seguia a Constituição de Esparta, criada pelo legislador Licurgo, personagem de origem lendária, que teria vivido no século IX a.C.
   Alguns pesquisadores acreditam que essa Constituição foi obra de gerações de espartanos, adaptada a interesses pessoais.
    A Constituição dividia o governo nos seguintes órgãos:
  Diarquia: dois reis hereditários, de famílias diferentes, decidiam sobre questões militares e religiosas;
   Gerúsia: conselho de anciãos, com 28 membros vitalícios, com mais de 60 anos, e os dois reis. Esses conselheiros, os gerontes, decidiam sobre política externa e julgavam crimes.
   Apela: assembléia de cidadãos espartanos, com no mínimo 30 anos, que votavam sem emenda ou discussão as propostas da Gerúsia; seu voto podia ser anulado pelos gerontes.
   Eforato: grupo de cinco éforos, eleitos pela Apela. O eforato fiscalizava os reis, a administração e a economia da cidade, inclusive podendo contrariar leis antigas, sendo o órgão mais poderoso de Esparta.

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