“O Projeto é o Rascunho do amanha”

domingo, 26 de agosto de 2012

Destruição da Camada de Ozônio


O que é camada de ozônio

         O ozônio (O3) é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra em grande quantidade na estratosfera, forma-se pela exposição de moléculas de oxigênio à radiação solar ou à descargas elétricas camadas de ozônio tem aproximadamente 15 Km de espessura, e formou-se, provavelmente, há um bilhão de anos, entre 12 e 32 Km de altitude, entre a troposfera e a estratosfera. Ela tem a finalidade de filtrar as radiações ultravioletas solares, pois estas radiações conseguem "quebrar" várias moléculas que formam nossa pele, causando queimaduras e, principalmente, câncer de pele.
            Na verdade, do total da energia que nos chega do sol, cerca de 46% correspondem à luz visível; 45% radiação infravermelha e 9% radiação ultravioleta, a qual contém mais energia, sendo a mais perigosa para a vida dos animais e vegetais sobre a Terra. Nessa camada existe cerca de 1 molécula de O3 para cada 1 milhão de moléculas de O2, ainda assim ela é de suma importância para a vida na Terra
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         A destruição da Camada de Ozônio é um dos mais severos problemas ambientais da nossa era, e durante algum tempo foi muito citada na imprensa. O problema surgiu nos anos 30, quando algumas substâncias foram produzidas artificialmente em laboratório, principalmente para as aplicações em refrigeração.
         Descobriu-se mais tarde que estas atacam a camada de ozônio, com a tendência de reduzi-la globalmente, e com um efeito devastador que acontece localmente na Antártica, conhecido como o buraco de ozônio da Antártica, aumentando assim a penetração dos raios ultravioleta indesejáveis.
         Nos anos 80 iniciou-se uma verdadeira guerra para preservação da camada de ozônio, e uma de suas maiores vitórias foi a assinatura do Protocolo de Montreal, há mais de 10 anos. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs. Por este tratado, assinado em 1987 por vários países, todas as substâncias conhecidas por CFC (clorofluorcarbonetos), responsáveis pela destruição do ozônio, não seriam mais produzidas em massa.
         O CFC é um composto baseado em  carbono que contenha cloro e flúor, responsável pela e antigamente usado como aerossóis e gases para refrigeração, sendo atualmente proibido seu uso em vários países.
            O grande problema é que muitas das pequenas indústrias que produziam e ainda produzem substâncias "proibidas" não tem tido capacidade financeira de se adaptar aos ditames do Protocolo de Montreal, que prevê o congelamento da emissão dos CFCs, a partir de 1 de julho de 2000, nos níveis registrados entre 1995 e 1997. A eliminação total está prevista para 2010, e o nível de 50% está previsto, numa etapa intermediária, para 2005.
            A incidência direta dos raios ultravioletas sobre os mares afetaria diretamente as algas, que realizam a fotossíntese na superfície dos oceanos, o que resultaria na extinção de muitos animais que vivem nos ecossistemas marinhos.


Como os CFCs destroem a camada de ozônio?

Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC (clorofluorcarboneto) pode destruir cerca de mais de 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.
           

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?

         Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele. .
            O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo
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