“O Projeto é o Rascunho do amanha”

sábado, 15 de outubro de 2011

DINOSSAUROS

Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.
Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαῦρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:
Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado de Montana, EUA.
  • Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
  • Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  • Altura, largura e rugosidades dos arcos neurais;
  • Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  • Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
  • Clavículas longas e finas;
  • Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre.

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