Paschoal Mazzilli
Presidente do Brasil - de 25/8/1961 a 8/9/1961
e de 2/4/1964 a 15/4/1964
27/4/1910 - Caconde, São Paulo
21/4/1975 - São Paulo, SP
e de 2/4/1964 a 15/4/1964
27/4/1910 - Caconde, São Paulo
21/4/1975 - São Paulo, SP
Exerceu um mandato como deputado federal pelo PSD (Partido Social Democrático) de São Paulo, entre 1951 e 1966, e durante este período, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados (1959 - 1965). Com o título de presidente da Câmara, Mazzili assumiu a presidência da República em diversos momentos devido à ausência do presidente e do vice, principalmente em 1961, com a renúncia do então presidente Jânio Quadros e 1964, ano do golpe militar que depôs João Goulart.
Oficialmente Paschoal Mazzilli foi presidente do Brasil de 25 de agosto a 8 de setembro de 1961, quando Jânio Quadros renunciou ao cargo e o então vice-presidente, que deveria assumir automaticamente, estava em visita especial na China. Pela Constituição, a função caberia automaticamente ao presidente da Câmara dos Deputados.
Após a formação de uma junta militar composta pelo general Odílio Denys, pelo brigadeiro Grun Moss e pelo almirante Sílvio Heck, houve uma movimentação política e militar intensa no país, na tentativa de impedir a posse de João Goulart. Como resultado, foi instaurado o regime parlamentarista numa emenda à Carta de 1946, no dia 2 de setembro de 1961 e, no dia 7 do mesmo ano, Jango assumiu a presidência do país.
Mazzilli deveria voltar a exercer a função de presidente da Câmara dos Deputados até 2 de abril de 1964, quando houve o golpe militar que afastou definitivamente João Goulart da presidência da República. Porém, governou apenas entre os dias 2 e 15 de abril de 1964, pois uma junta militar composta pelo general Artur da Costa e Silva, pelo almirante Augusto Rademaker e pelo brigadeiro Francisco de Assis Correia Melo, e autodenominada Comando Supremo da Revolução, assumiu o comando do país num ato que marcou o início do período militar na história brasileira.
Entre os AIs (Atos Intitucionais) instalados na época, o de número 2 definiu a extinção dos partidos políticos existentes e criou apenas dois partidos: o Arena (Aliança da Renovação Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Mazzilli ingressou no MDB e foi derrotado quando tentou se eleger como deputado em 1966. Faleceu em São Paulo em 21 de abril de 1975.
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